Púbrico

sexta-feira, julho 30, 2010

Ideal e Real


Pronto, agora saia do sonho e volte para a realidade. Dê um passo, e cruze a linha entre o ideal e o real. Pena que o ideal não é o real e que o real não é o ideal. Mas se for para e pensar, essa linha que dificilmente é quebrada, nos faz sonhar. É ela que nos permite imaginar momentos e lugares onde nosso espírito fica bom e pacífico.
Se o nosso mundo real fosse para nós o ideal, qual seria a finalidade de sonhar?
O ideal, às vezes pode ficar só na idéia. Porém, nós nascemos com o dom de passar essa linha facilmente, mas quebrá-la é difícil e pode se tornar doloroso. É a habilidade que temos de cruzá-la que torna as nossas vidas mágicas. É o tempero secreto da vida. A vida sem sonho não tem função..
O dom que nós possuímos de pensar, nos dá o prazer de sonhar. Se podemos pensar em algo que gostamos, e não está em nosso alcance no momento, entra em ação a imaginação, a criatividade, e isso se torna um sonho. Tudo tem cor, cheiro e sentimento. Tudo passa a ter sentido dentro dos nossos sonhos. Um sonho, por mais insignificante que pareça para um outro alguém, para quem é o proprietário desse sonho, existe um sentido. É difícil agradar a todos, por isso cada um tem o seu sonho. E quase sempre são individuais. Sonhar para todos é muito bom. Sonhar por algo melhor, uma sociedade mais humana, políticos mais honestos, professores que sejam realmente respeitados, médicos que cumpram as suas funções por amor em cuidar de uma vida, e não pelo dinheiro. O dinheiro poderia ter menos valor. Não digo valor em uma nota de cem reais não valer cem reais, eu falo no sentido de apego, ele vale muito mais que o correto, o ideal. O valor real da moeda é destorcido do ideal.
São filhos matando os pais para receber herança, e pais matando filhos para não pagar pensão. O dinheiro foi criado para facilitar o comercio, não para guiar nossas vidas. O criaram pensando no ideal, e esqueceram que o mundo é real.

sábado, julho 17, 2010

Infância..


Venho a escrever em homenagem ao blog do Abraão Victoriano. Hoje o blog dele completa dois anos de poesias e pensamentos publicados. Meus parabéns Abraão. Seu talento é evidente.
Para comemorar os dois anos, ele pediu para que algumas pessoas escrevessem e publicassem em seus blogs, alguma passagem da infância que tenha ficado marcado em suas vidas. E como eu ainda vivo a minha infância não pude deixar de dar esse presente de aniversario ao blog Menino-homem.


Eu ainda vivo a minha infância, e meu desejo é vive-la até os últimos segundo de vida. Até o ultimo suspiro. Para mim, não existe e nunca existirá nada como uma criança. Como o seu sorriso, suas preocupações e é claro sua alegria. Nesse texto não irei tratar a mim como criança no passado. O porque já foi citado.
Quando eu era menor, mais magro, mais cabeçudo, banguelo, costumava ser chamado pelo meu irmão de Macalé ( em homenagem ao Tião Macalé, dos Trapalhões ), e os meus pais me chamavam pelo que eu considero o sinônimo da minha pessoa, Feliz. Pais sempre são assim né?
Brincar até a mãe chamar pra entrar, jogar futebol na rua, e chutar o asfalto. Ir correndo para casa com o pé sangrando. Chutar a bola na casa do vizinho chato e nunca mais vê-la. Empinar pipa e perde-la enroscada no fio elétrico. Jogar burquinha e rodar peão. Isso não aconteceu ha muito tempo. E são coisas que não se vê muito nos dias de hoje. Agora, as crianças não parecem mais crianças. Já são muito adultas. E os adultos esqueceram de como é bom ser criança. Estão todos muito cheios de obrigações. Palavra que eu desconhecia quando menor.
E na época do natal, ano de... não lembro qual, que eu tinha assistido o filme do Papai Noel assassino, e o filme ficou na minha cabeça, fiquei morrendo de medo. Quando chegou a noite do natal, na ceia da família, perto da meia noite começou a tocar um sininho que era o sinal que o Papai Noel tinha chegado. Eu e meus primos saímos correndo para receber o velinho, porém, quando eu o vi, tive que sair correndo para a direção contraria da molecada, pois eu havia lembrado do filme. Voltei correndo e chorando para o colo da minha mãe, e pedindo o meu pai, que tinha sumido. Anos mais tarde, vendo as fotos desse natal, eu descobri onde meu pai estava. Ele estava com uma roupa vermelha e branca, um cinto preto, sapatos pretos, uma barba branca bem longa, cabelos brancos e um sininho na mão. Engraçado? Na hora, para mim não foi.
Infância, alguns dizem que foi uma época boa que nunca irá voltar. Para mim é uma época boa que nunca irá me deixar.

sexta-feira, julho 02, 2010

Foi mal,


Puta merda, desculpa essa minha puta falta de educação, é que meus pais tentaram, e na escola não existe, então acabou não dando certo, entende? Mas, eu gosto muito de demonstra toda a minha educação. Bons modos? Nunca fez parte do meu dicionário. Postura, e hábitos de etiqueta? Nunca nem escutei dizerem. Porém eu recebi a melhor de todos os tipos de educação. O amor, a alegria, o bom senso ( confesso que falhei ), a compaixão, e o prazer da solidariedade.
Me orgulho muito de ter a família que tenho, de eternos sonhadores e idealistas. Eu realmente quero abrir a sua cabeça para o meu tema. O amor é o meu tema. O prazer de uma boa ação e a gratidão da solidariedade também são.
Na minha vida eu confesso que sou totalmente falho. Mas se eu tenho idéias para mudar a sociedade, para melhor, para o melhor de quem gosta do que eu escrevo. Eu acho que posso soltar essas idéias no ar, e que muitas pessoas inalem ela, brotando uma semente. O amor brotando no coração da humanidade. Imagina que louco? Muito bom não?
Pois é. É isso que eu quero para o meu mundo. E eu ficaria muito grato se cada um que lesse os meus pensamentos, aderi-los. Vamos transformar o mundo juntos? Mudar a cabeça tapada de quem não pensa no futuro. No bem. Vamos? “ então muda. Porque quando a gente muda o mundo muda com a gente. A gente muda o mundo com a mudança da mente. Gabriel O Pensador. Sou muito feliz por saber que existe muito cara que não veste o cabresto da sociedade.