
Os suspiros em que eu piro.
É o ar que passa, me renova e sai.
Não acaba,
Não esbarra,
Na saída,
Não é uma medida prevenida.
Mas toda forma de boa energia,
Pode ser vinda,
Por uma avenida.
Sem sentido binário.
É sempre em mão dupla.
Um passa para o outro o que sente,
Mesmo que não fale, mesmo que não pense.
A energia que emites, é capaz de falar,
O que sente,
No momento exato, sobre o que e quem pensar.
Eu não gosto de suspiro,
Mas sempre piro,
Acho o suspiro muito doce,
De doce já basta eu.
Suspiro com momento que já aconteceu.
Suspiro com mulheres,
Que não sei nem se me queres,
Mas deste suspiro eu gosto,
E aposto,
Que não vem a me incomodar.
Faz parte do meu plano, pirar.