Púbrico

quarta-feira, outubro 06, 2010

Minutos no " Evento Mágico ".


Vieram-me tantas coisas à cabeça nesses minutos mágicos que é impossível de expressar. Foram tantos pensamentos, emoções e até lagrimas que eu não sei se sou apto a escrevê-los.
Às vezes estamos em um lugar que não é confortável. Não por comodidade ou espaço, sim pelo que sentimos. Mas temos que acostumar, porque o momento passou, e o melhor disso são as memórias que guardamos.
Foi uma noite incrível, onde o que eu penso sobre as palavras foi repassado à uma legião. Uma pequena Legião que nunca irá esquecer isso. São momentos alucinados que não se apagam nunca.
Eu mesmo. São mínimos os momentos em que ouço as musicas das Noites que participei, e não começo a dançar a coreografia. Quando eu digo que é inesquecível, é porque realmente é verdade.
As emoções que senti foram as mais fortes, e mais gostosas. Saudade de um momento que me tornei outro. De cima do palco você não vê nada, não é possível. Mas você está lá e sabe que ali, onde você não vê nada, tem muitos te admirando. Observando cada sílaba e gestos. É sensacional. Teve também o carinho, pelos amigos que fizeram a peça, e principalmente e especialmente pela comandante do “Evento mágico”, o perfeccionismo e o empenho dela são transmitidos na peça. Mas algo que poucos têm o privilégio de poder absorver é a loucura boa que ela nos passa, o prazer de transmitir o conhecimento e de fazer momentos incríveis. Afinal, foi ela que me ensinou a amar literatura, e hoje não deixo de ler livros. Foi ela quem mostrou para mim todo o conceito da bossa nova. Foi ela que me ensinou a atuar. Acho que compreendem o carinho que sinto por essa pessoa.
Hoje tenho sonhos diferentes, porque me reformulei com o que aprendi. E os conhecimentos mais importantes são os vividos. Nenhuma teoria é melhor que a prática. Os momentos vividos nas Noites Culturais de 08/09, nunca se apagarão porque eu os amo, e um dia serão relíquias de um velho maluco.
E para concluir, outro tema abordado na peça: A loucura. Minha mãe diz que: “ médico e louco todo mundo tem um pouco”. Preciso dizer mais? Foi um alívio isso ter sido abordado na peça. As pessoas se esquecem de vez em quando o quanto é bom ser um certo louco, ou um maluco beleza.

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